Menu
Gravidez / Parto

O dia da Elena

Segunda-Feira, 02/02 – 40 semanas de gestação.

O alarme de I. tocou cedo como de costume e eu voltei a cochilar. Percebi pela movimentação no quarto que além de I. se arrumando para o trabalho, E. já estava de pé (ele normalmente acorda por volta das 8 da manhã, depois que o pai já saiu).

Por sorte ele aceitou ficar na cama comigo, assistindo desenhos no iPad para eu poder descansar um pouco mais. I. se despediu e brincando me pediu para ligar para ele voltar em uma hora já que ele ia ter uma manhã dificil no trabalho. Respondi dizendo que era tudo o que eu queria na vida.

Das 7 até 9:30 da manhã ficamos na cama, eu até consegui cochilar mas estava com cólicas e dor de barriga. Logo depois das 9:30 E. começou a pedir para descer e tomar café-da-manhã, Levantamos, escovamos os dentes e trocamos de roupa.

Enquanto preparava o café dele, pouco antes das 10 senti uma contração. Ou achei que tinha sentido, não tinha muita certeza. Só que em menos de 5 minutos veio outra, e depois outra. Eram contrações mesmo e eu já precisava parar o que estava fazendo e me concentrar na respiração. Resolvi tomar café-da-manhã mesmo assim.

As 10:15 I. mandou uma mensagem de texto perguntando como eu estava. Comentou ainda que estava tendo um dia péssimo e que teria que resolver um problema com um cliente que estava uma fera. Respondi a mensagem com um “é um bom dia para ter um bebê? estou com contrações”. Ele ligou de volta na mesma hora, queria voltar para casa imediatamente, ligar para os pais. Pedi que ele se acalmasse e me desse 30 minutos para ver como as coisas evoluiam. Tive medo de ser um alarme falso e fazê-lo voltar para casa à toa. Combinamos que eu ia subir, tomar banho e ligar de volta.

Voltei ao quarto, arrumei a cama e coloquei algumas coisas em ordem, sempre tendo contrações. Como elas estavam bem próximas e doloridas percebi que não podia mais perder tempo. I. ia levar 40 minutos para voltar para casa e mais 40 até o hospital. Liguei de volta para ele e pedi para ele vir. Eram 10:30 e ele saiu imediatamente, já avisando os pais para virem para Dublin.

Enquanto isso avisei a minha irmã e as amigas mais próximas e combinei com J. que no caminho para o hospital deixaria E. na casa dela.

Tomei meu banho, sequei o cabelo e escolhi uma roupa confortável. Por coincidência acabei usando uma blusa da M&S que ganhei da minha sogra durante a gravidez do E., a mesma que eu usei no dia que ele nasceu (só me dei conta disso ao chegar no hospital). Nem me importei em calçar sapatos, resolvi que ia de havaianas mesmo.

Troquei E. novamente e separei as últimas coisas para colocar na mala. Estava pronta.

I. chegou em casa as 11:15, trocou de camisa e colocou as coisas no porta-malas. Em 15 minutos estávamos de saída. Tive uma contração muito forte na porta de casa e outra ainda antes de entrar no carro e achei melhor avisar J. para encontrar com a gente no hospital para pegar E. Não queria perder mais tempo.

Chegamos na maternidade logo depois do meio-dia. I. me deixou na porta e foi parar o carro. Tive uma contração na recepção, a recepcionista esperou passar e me disse “Admissão, primeira porta no corredor, à direita”. Entrei na sala de admissão com minha pasta, sentei e enquanto a moça preparava a documentação de entrada eu sei lá quantas contrações foram. Ela disse que ia me acompanhar ao primeiro andar, onde ficam as salas de parto.

Quando esperávamos o elevador no hall principal E. chegou com o pai. Correu para mim e perguntou para moça onde ela estava me levando. Ela respondeu que ia me levar para ter um bebê. Ele se despediu de mim com um beijo e foi a última vez que o vi como meu filho único.

Se parar para pensar hoje queria ter conversado com ele. Queria ter abraçado, cheirado e ter dito que tudo ia mudar mas nada mudaria. Mas não fiz isso. Ele seguiu com o pai, esperando minha amiga vir buscá-lo.

No primeiro andar conheci Clodagh, minha midwife. Ela me levou para o quarto e mediu minha pressão e temperatura. Esperamos I. chegar para fazer um exame de toque. Ela me explicou que se estivesse em TP (ou seja, com mais de 3cm de dilatação), não romperíamos a bolsa e seguiríamos o ritmo natural das coisas. Se não estivesse em TP, esperaríamos por uma hora no quarto até o outro exame. Se ainda não estivesse com dilatação teria que esperar numa outra ala da maternidade.

Ao me examinar ela não identificou dilatação nenhuma mas disse que o colo do útero estava macio, que o bebê estava bem baixo e que não tinha dúvidas de que nasceria ainda naquela tarde. Para ter certeza de que estava tudo bem eu ia precisar ficar na cama por 20 minutos para monitorar os batimentos cardíacos do bebê. A posição era a pior possível para mim, tanto pelas contrações (quem aguenta contração deitada, gente?) quanto pela minha coluna, mas nos primeiros 10 minutos foi tranquilo. A cada contração eu parava e me concentrava na respiração. A parteira perguntou se sabíamos o sexo e ao dizer que não ela olhou no monitor de batimentos cardíacos e disse “é uma menina”. Claro, era só um palpite.

IMG_7562

 

IMG_7564

 

IMG_7565

As contrações pioraram e eu já não conseguia ficar na cama. Clodagh foi buscar uma bola de pilates para eu sentar e terminar o exame. Trouxe uma bola rosa, porque segundo ela, era uma menina.

Sentei na bola, de frente para o monitor. I. sentado de um lado, Clodagh do outro me ajudando a respirar. Comecei a sentir muito, muito calor. Estava de regata e calcinha e comecei a suar. A parteira abriu todas as janelas do quarto e trouxe água com gelo para que I. molhasse uma toalha e colocasse no meu rosto durante as contrações que a essa altura não tinham mais intervalo. Depois comecei a alternar entre sentir frio e calor e achei que ia passar mal. I. me deu um dos remédios homeopáticos para náusea. Não sei se foi o remédio mas a vontade de vomitar passou.

O exame terminou e eu quis ir ao banheiro. Sentia uma pressão grande e a parteira disse que era a bolsa que deveria se romper logo. Nessa hora coloquei minha camisola. Fomos todos ao banheiro que ficava logo na saída do quarto. Queria fazer xixi mas não conseguia. Clodagh perguntou se eu preferia ficar sozinha, mas não quis. Tinha uma contração atrás da outra e fiquei ali sentada um bom tempo, de olhos fechados, nem sabia direito onde estava. Voltei a sentir muito calor e quis ir para o quarto.

Precisava deitar na cama novamente para o outro exame. Não tinha noção da hora mas ao olhar as anotações no meu histórico vi que isso aconteceu pouco antes das 13h00. Foi a primeira vez que perdi o controle, parei de respirar e comecei a gritar, pedi por uma anestesia. Não conseguia subir na cama em meio as contrações. Clodagh foi honesta comigo, disse que precisava fazer outro exame de toque e como não tinha pausa praticamente entre uma contração e outra, o exame ia doer. Ela sugeriu usar o gás para aliviar a dor.

Durante a minha preparação para o parto não cheguei a pensar, muito menos a decidir, se ia querer usar o que aqui eles chamam de “gas and air“,  uma mistura de oxigênio com um outro gás, que você inala pela boca. Acho que no Brasil é o que a gente chama de gás do riso. É um método natural que não alivia a dor em si, mas tira um pouco do foco. Não interfere no trabalho de parto e não fica no organismo, assim que você para de inalar o efeito acaba.

Honestamente, naquela hora eu teria aceitado cortar uma perna se fosse me trazer algum alívio. Aceitei o gás de bom grado e não me arrependo. Mesmo assim, pqp que dor dos infernos aquele exame. Estava com quase 5 centímetros e a parteira disse que a cada contração o bebê tentava romper a bolsa e não conseguia por causa do excesso de liquido (um exame durante a gestação já tinha comprovado que eu tinha liquido demais). Ela sugeriu romper. Eu aceitei. De novo, eu teria aceitado qualquer coisa.

I. que tinha feito direitinho a lição de casa de pai aplicado, me perguntou se eu tinha certeza daquilo. Já havíamos combinado que questionaríamos qualquer intervenção e faríamos só o que fosse absolutamente necessário. Eu disse que tinha certeza e ela rompeu a bolsa.

Senti muito liquido escorrer e um certo alívio que durou provavelmente um minuto ou dois. Sem o impedimento da bolsa o bebê começou a descer muito rápido. As contrações ficaram quase insuportáveis, o gás me dava um certo alívio, ou melhor, me fazia respirar já que precisava inalar mas comecei a perder o foco e o controle novamente. Pedi que ninguém me tocasse.

Clodagh me trouxe a banqueta de parto. Para quem não sabe, é uma espécie de cadeira com um buraco no meio. Segundo o I. eu me recusei a usar. Não que eu não quisesse mas eu realmente já não ouvia ninguém. Estava absolutamente perdida num outro mundo. Me lembro só dos dois insistindo que eu precisava mudar de posição e eu dizendo que não conseguia, que não sabia o que fazer. Clodagh sugeriu então ficar de joelhos na cama e usar a cabeceira como apoio para as mãos. Isso ia me dar alivio para as costas e a gravidade ajudaria o bebê a descer.

Fizemos isso e eu fiquei ali, com o gás numa mão e a outra agarrada a cabeceira tentando prestar atenção na minha respiração. De novo me desesperei, esqueci o gás e comecei a gritar. A dor era tão forte que eu não tinha mais controle, achei que ia morrer, pedi ajuda. Não conseguia ouvir nada, nem ver nada (acho que fiquei o tempo todo de olhos fechados), não sei se falava em português ou inglês.

Nessa hora Clodagh foi fundamental para eu recuperar o controle. Ao pé do ouvido e acariciando meu rosto ela me disse que eu estava em fase de transição (o período em que a mulher está quase atingindo a dilatação total e fica meio que em transe, quase que inconsciente), que era o pior momento, o mais difícil, mas que passaria muito rápido.

Eu sabia que era verdade, tinha lido sobre essa fase e do que jeito que as coisas caminhavam não podia demorar muito mais. Voltei a tentar me acalmar e usar o gás mas estava difícil. Ela, então, foi bem firme comigo e acho que era exatamente o que eu precisava. Disse que eu não podia deixar as contrações ou o medo me dominarem e que quando elas viessem, que eu usasse o gás e voltasse a controlar minha respiração.

Minutos depois comecei a sentir vontade de fazer força. Era incontrolável, uma pressão enorme, achei que estava com vontade de ir ao banheiro. Disse para a parteira que PRECISAVA ir ao banheiro. Ela me disse que era só a cabeça do bebê que já estava saindo.

Ouvi quando pelo telefone ela chamou outra parteira. É protocolo do hospital que duas parteiras assistam ao parto. Também percebi quando a outra parteira chegou e se apresentou, lembro de ouvir o nome dela, Sinead, mas não a vi, estava de costas na cama e não faço ideia de onde estavam as parteiras ou I., muito menos do que acontecia ao meu redor.

Senti o tal do círculo de fogo, a cabeça querendo sair, e me disseram que era um bebê muito cabeludo. Clodagh me disse para não ter medo, para fazer força e foi me ajudando a respirar. Não me lembro se gritei, nem de quanto levou para que eu percebesse que tinha acabado, mas achei que foi muito rápido, só senti o bebê escorregando pela minhas pernas. Alguém disse que era menina, ouvi mas nem registrei a informação. Imediatamente me virei e sentei na cama para pegá-la. Não sei como fiz isso, já que ainda estava com o cordão pendurado, não sei se alguém me ajudou, só me lembro de colocá-la no meu peito e de sentir o cordão encostando na minha barriga. Eram 2:26 da tarde.

Ainda sentia dores por causa da placenta e comecei a tremer muito. Sentia muito frio, meus dentes batiam. Me disseram que era normal, que era a adrenalina do parto. Ficamos ali as duas, de novo não tinha nem noção do que acontecia ao redor. Não percebi nem que I. tirava fotos.

IMG_7572

IMG_7573

IMG_7574

IMG_7577

IMG_7581

Quando o cordão parou de pulsar a parteira perguntou se I. queria cortar. Ele cortou e então levaram Elena para pesar e verificar se estava tudo bem. Tudo isso dentro do quarto, ao meu lado. Só então ela chorou.

Me ofereceram a injeção para que a placenta saísse mais rápido e de novo eu aceitei, apesar de originalmente ter a intenção de esperar. Quando a placenta saiu senti um alivio grande mas continuei tremendo muito. I. segurava Elena ao meu lado. Não sei porque não me deixaram amamentar imediatamente. Me lembro de ter pedido e da parteira ter respondido que precisava cuidar de mim antes.

Perguntei se tinha tido alguma laceração apesar de não sentir absolutamente nenhuma dor. A parteira olhou e disse que sim, que ia precisar de pontos e que ia usar uma anestesia local. Ela limpou e anestesiou. Doeu tanto que achei que já tinha levado os pontos. E aí veio a outra parteira me costurar. Ela disse que eram 3 pontos (depois me disseram que foram 6) mas eu senti pelo menos uns 30.

Depois disso voltei a segurar Elena e a amamentar. Estava tremendo de frio porque minha camisola estava molhada de suor. Ela me trouxe uma daquelas camisolas de hospital para trocar e cobertores. Comecei a me sentir melhor.

IMG_7583

IMG_7586

Perguntei se era uma menina. Não conseguia acreditar, eu achava mesmo que ia ter um menino, tinha quase certeza. Nos trouxeram chá com torradas. Quis o chá porque ainda estava com frio mas não consegui comer. Estava eufórica demais.

Elena tinha chegado.

N.

About Author

42 anos; brasileira que mora na Irlanda; mãe de um filhote de irlandês do cabelo vermelho e muito fogo na bunda, de uma pimentinha de olhos grandes e curiosos e de uma caçulinha que é só sorrisos.

90 Comments

  • Rick
    February 10, 2015 at 1:50 pm

    E ela é linda! Parabéns, Nívea!

    Reply
  • Fabiane
    February 10, 2015 at 1:53 pm

    Fiquei sem fôlego… Nossaaaa, juro que nem sei o que dizer, as fotos é de encher os olhos de lágrimas.

    Reply
  • Ananda Etges
    February 10, 2015 at 2:03 pm

    Ah, Nivea!
    Vendo as fotos da Elena e agora lendo o relato tive vontade de ter pelo menos mais 2 filhos.

    Lindo, lindo, lindo!

    Parabéns, mais uma vez.

    Beijos!

    Reply
    • Nivea Sorensen
      February 13, 2015 at 10:49 am

      Ananda, até eu que já fico com vontade de ter outros (mas já decidimos que o terceiro e último vai ser adotado) x

      Reply
  • Ana Claudia
    February 10, 2015 at 2:08 pm

    Amando ler seu relato desse momento incrível e maravilhoso!! Mais uma vez, Parabéns pela linda Elena! Acompanho seu blog faz tempo já. E Lembro de quando vc postava la no TE. Logo depois de vc engravidar, veio o meu positivo também. Continuei acompanhando sua gestação aqui no blog, e a cada fase que vc passava, logo era minha vez.. engraçado isso. Mas de certa forma,é como se vc fosse uma amiga distante, me contando as novidades e me fazendo pensar em como será minha vez de passar pelo mesmo dali 4 semanas rsrsrs Agora, espero anciosamente pelo nascimento da minha menina, Gabriela, que será em breve(estamos com 38sem)! bjs e tudo de melhor pra vc e sua Familia linda!! Ana.

    Reply
    • Nivea Sorensen
      February 13, 2015 at 10:51 am

      Oi Ana, que lindo seu comentário. Me emocionei. Que a sua Gabriela venha cheia de saúde para inundar a vida da sua família de felicidades. x

      Reply
  • Liza
    February 10, 2015 at 2:13 pm

    Oi, Nívea. Comecei há pouco tempo a ler seu blog. Gostei muito do jeito q vc escreve. Esse momento de transição, de medo e dor extremas, tive igualzinho no parto do segundo. Aliás, a narrativa do seu parto parece bastante com o meu segundinho. 🙂 Elena é uma linda, gordinha. Parabéns para vc e sua família! Continuarei acompanhando por aqui. <3

    Reply
  • Tassiana
    February 10, 2015 at 2:21 pm

    Nivea, me emocionei com o texto e com as fotos. Seja benvinda Elena!

    Reply
  • Elisangela Oliveira
    February 10, 2015 at 2:22 pm

    Que emoção 🙂 Parabéns!

    Reply
  • Luciana Ehsse
    February 10, 2015 at 2:25 pm

    Que menina mais linda que ela é! Grande, né? Que bom que mesmo dolorido teve um parto rápido e sem intervenção como você queria! Parabéns, parabéns!!! Vou mentalizar que o meu será assim! rsrsrsrs Prefiro mta dor por menos tempo! Bjo

    Reply
  • Natália
    February 10, 2015 at 2:36 pm

    Maravilhoso! Parabéns, Nivea, pela força! Que relato lindo, que parto rápido, intenso! E tenha certeza que o que vc não conseguiu dizer ao E., provavelmente foi sentido, diante de tanta emoção!
    Só achei que a midwife poderia ter mantido o mistério e anunciar a chegada de uma menininha depois que nascesse! No mais, acho que eu também aceitaria que até uma perna me tirassem pra que tudo terminasse (bem).
    Saúde a Elena!
    Bjs

    Reply
    • Nivea Sorensen
      February 13, 2015 at 10:56 am

      Oi Natália, na verdade ela só deu um chute, já que não dava para saber mesmo se era menino ou menina. x

      Reply
  • Mari
    February 10, 2015 at 2:43 pm

    Aiii, chorei um monte aqui. Várias vezes (ainda bem que eu tava sozinha hahaha)!
    Não sou mãe, mas imagino que depois da luta que começou bem antes dos últimos 9 meses, ter a Elena nos braços foi muito especial pra vocês.
    Beijo meu!

    Reply
  • Priscila
    February 10, 2015 at 2:44 pm

    Nossa Nivs que post lindo!!! Me emocionei e chorei!!! Que a Elena cresça cheia de saúde e alegria!! Ela é linda!!!

    Reply
  • Didi
    February 10, 2015 at 3:02 pm

    Última vez como meu filho único me martelou o coração.
    Agora, ele é o filho mais velho.
    Parabéns pela coragem. Acho que nunca teria.
    beijos

    Reply
    • Nivea Sorensen
      February 13, 2015 at 10:56 am

      Aposto que tem sido mais difícil pra mim do que pra ele, Didi. Muito estranho ele não ser mais meu bebê, sabe? x

      Reply
  • Satya
    February 10, 2015 at 3:07 pm

    Que relato de parto lindo. Deve ter sido uma experiência incrível pra vc, por ter mantido o controle e em controle do seu parto! A Elena eh linda!
    Satya

    Reply
  • Renata Marques
    February 10, 2015 at 3:32 pm

    Li tudo e o relato pré Elena também. Emocionante como todo parto deve ser. Parabéns para a família.

    Reply
  • Nadja
    February 10, 2015 at 3:36 pm

    Parabéns novamente! Ela é linda 😀 ^.^

    Reply
  • LMooreno
    February 10, 2015 at 3:46 pm

    Mais um post emocionante, Nivea! Obrigada por compartilhar este momento único e especial. Parabéns mais uma vez pela linda filha :*

    Reply
  • Manu Maia
    February 10, 2015 at 4:20 pm

    “Woww, que loucura!!”, foi a primeira coisa que me veio em mente assim que acabei de ler teu relato, Nivea! Tudo pareceu tao rapido, tao forte, tao surreal e ao mesmo tempo real.

    Parabéns pela a Elena, pela força, pela coragem, e por teres tido a sorte (ou destino) de ter um aparteira tao bacana, que nao te abandonou quando perdeste o controle.

    Um super beijo!!

    Reply
  • Gabi Ramalho
    February 10, 2015 at 4:20 pm

    Relato intensamente lindo!!!
    Li segurando a respiração, “na ponta da cadeira”, como se assistindo um filme de ação – e olha que eu já sabia o final! Rs
    As fotos me fizeram chorar de emoção e, confesso, o conjunto texto+fotos me deram aquela saudades de parir!! Hehehe

    Parabéns pra vcs mais uma vez!!

    Beijos!

    Reply
  • Bibi
    February 10, 2015 at 5:11 pm

    Lindo, lindo!
    Chorei vendo as fotos. Muito emocionante!
    Parabéns pela Elena linda! Parabéns pelo momento único de vocês!
    Parabéns!
    Bjo!

    Reply
  • Ingrid
    February 10, 2015 at 5:48 pm

    Nivea, me emocionei com o relato desse momento especial e com as fotos.
    Apesar de nao ter sido tudo exatamente como voce queria e planejava, o importante e’ que deu tudo certo, tanto para voce quanto para a Elena. *-*
    Mais uma vez boa recuperacao e que voce aproveite muito todos os momentos com sua familia linda. Beijos.
    P.S.: Adorei seu post do face dizendo ja’ querer o terceiro haha 🙂

    Reply
  • De
    February 10, 2015 at 5:51 pm

    Quanta emoção! Parabéns às duas por terem ajudado uma à outra a nascer. Fiquei realmente emocionada, e que coisinha mais linda é Elena! O que é essa boquinha??

    Confesso que no início do relato estava apreensiva com as horas, pois no Facebook você disse que tinha durado só 2 horas!

    Beijos e tudo de bom para os 4 🙂

    Reply
    • Nivea Sorensen
      February 13, 2015 at 11:45 am

      Obrigada, De. Foram duas horas de parto ativo mas eu tive contrações um pouquinho antes. Mesmo assim foi tudo muito rápido x

      Reply
  • Marcela
    February 10, 2015 at 6:26 pm

    Nivea, eu vou falar a verdade: eu morro de vontade de ter filhos, mas quando leio relatos de parto eu passo mal, parece que vou até desmaiar. Demorei um bocado pra ler o seu. Isso é normal? Será que depois de engravidar a gente muda a cabeça e não tem mais medo, ou será que pensar que um dia o bebê vai ter que sair dá mais desespero? Como você lidou com isso na sua primeira gravidez, e agora, nessa segunda?

    beijos

    Reply
    • Nivea Sorensen
      February 13, 2015 at 11:49 am

      Marcela,
      Eu era assim também. Confesso que tive medo durante a gravidez também, só passou depois que o Erik nasceu. Na verdade quando a gente lê (ou assiste) parece muito pior do que é. Com Elena eu sabia mais ou menos o que me esperava e não senti medo antes, ao contrário, quando as contrações começaram senti uma alegria enorme.
      x

      Reply
  • Thata
    February 10, 2015 at 6:50 pm

    Que delícia de relato, Nívea! Amei! Mas você é forte mesmo, eu não conseguiria levar nem as contrações iniciais na boa hahahaha Gostei também de saber o quanto as parteiras foram humanizadas com você, pedindo a sua permissão para qualquer coisa. E o quanto forte foi o seu marido. Btw que fotos lindas que ele tirou! Dá pra sentir a emoção no clique. Ele é fotógrafo profissional? Bj

    Reply
    • Nivea Sorensen
      February 13, 2015 at 2:40 pm

      Obrigada, Thata. Meu marido não é fotógrafo, não. x

      Reply
  • Thais
    February 10, 2015 at 7:29 pm

    Nossa, chorei…muito emocionante!
    Parabéns pela força e coragem.
    Elena é linda!
    Bjs

    Reply
  • Cintia
    February 10, 2015 at 8:07 pm

    Chorei tanto lendo e vendo as fotos (detalhe, eu estava no trabalho e o povo achou que tinha acontecido alguns coisa! Rs)
    As fotos são emoção pura!
    Parabéns!!!

    Reply
  • Célia
    February 10, 2015 at 8:26 pm

    Filhos são bençãos em nossas vidas! Felicidade e saúde á pequena Elena!

    Reply
  • Bia
    February 10, 2015 at 8:32 pm

    Relato lindo e emocionante. Quanta força! Tenho dois filhos também. E não tenho a menor vontade de estar grávida novamente. Ainda assim, não descarto de forma alguma a possibilidade de um terceiro filho. Mas leio um relato desses e fico morreeeendo de vontade de parir de novo! É muita loucura isso, gente!? Parabéns e muita saúde para você, para a Elena, para E. e para I.

    Reply
  • Brunalemanha
    February 10, 2015 at 8:49 pm

    Lindo, Nivea. Lindo!
    Me recordei do parto do Calvin que foi bem similar. Muitos detalhes que você escreveu eu passei e esqueci (obrigada por refrescar a minha memória rs). Estava tomada de ocitocina, tive um parto natural mas fiquei mais louca que o Batman.

    E mais uma vez, parabéns! Elena linda, bochechuda, cabeluda e super apertável 🙂

    Reply
  • Jamile
    February 10, 2015 at 10:03 pm

    lindo relato, emocionante, lindas meninas… Bem vinda Elena.

    Reply
  • Camila Lins
    February 10, 2015 at 10:39 pm

    O seu relato é tão envolvente que me senti junto com você nesse momento, como se estivesse na sala.

    O que sempre chama a minha atenção é como I. é cuidadoso, é lindo de ver.

    Que Elena encha ainda mais a sua casa de amor!

    Reply
  • Maira
    February 10, 2015 at 11:32 pm

    Lindo,muito lindo…. Chorei com teu post do inicio ao fim!!! Muita saude pra tua princesa!!!

    Reply
  • Paula Oliveira
    February 10, 2015 at 11:42 pm

    Lindo. Eu estava ansiosa por esse post. Sua Elena é uma graça e eu me senti na sua pele lendo esse post. Todos os meus melhores desejos às duas.
    Beijos

    Reply
  • Gabriela Silva
    February 11, 2015 at 2:17 am

    Eu não sou dessas pessoas que choram fácil. É raro me fazer chorar….mas chorei…lendo cada trechinho tão bem detalhado. Parecia que estava assistindo Elena nascer. Que ela tenha sempre muita saúde e amor, que é o que importa. Beijos para toda a família.

    Reply
  • Bárbara Hernandes
    February 11, 2015 at 11:08 am

    Nivea, que texto maravilhoso! Deve ter sido uma experiência incrível e surreal – que bom que o I. tava sendo uma ótima ajuda (e fotógrafo) durante o processo! Como foi o primeiro encontro do E. com a Elena?

    Beijos.

    Reply
  • Bárbara
    February 11, 2015 at 12:37 pm

    Essas parteiras sempre acertam o sexo só de ver batimentos e evolucao do parto, acho isso meio doido. A nossa disse que só podia ser menini pela evolucao hiper-mega rápido do meu parto. E quanto ao seu relato, realmente emocionante, a gente acaba revivendo o nosso próprio… Mais uma vez parabéns pela pequena Elena e muitas muitas felicidades pra família de vocês!!

    beijo grande

    Reply
  • Natália Dourado
    February 11, 2015 at 5:07 pm

    Sou apaixonada pelo seu blog e acompanho sempre que posso!
    Nasceu no dia que eu faço aniversário de casamento. 🙂

    Parabéns, Nivea! Muita saúde, felicidade e momentos inesquecíveis para a família que voltou a crescer e se fortificar. E que Elena seja uma menina cheia de saúde, linda e de um coração enorme.

    Beijo.

    Reply
    • Nivea Sorensen
      February 13, 2015 at 3:13 pm

      Obrigada, Natália. Ela nasceu 10 dias antes do nosso aniversário de casamento. x

      Reply
  • “Da próxima vez…” | Travessia Materna
    February 11, 2015 at 5:23 pm

    […] pensado em parto esses dias. Elena nasceu – parabéns, Nivea querida!! Que emoção ler o seu relato!! A Nana também escreveu o dela, […]

    Reply
  • Ana Paula
    February 11, 2015 at 10:24 pm

    Que emocionante! Parabéns mais uma vez pela Elena. As fotos são especiais. Beijo grande.

    Reply
  • andreia
    February 12, 2015 at 12:45 am

    Brilhante!

    Reply
  • Mari Spil
    February 12, 2015 at 3:18 am

    Parabéns Guerreira!!! Que lindo relato, é tão maravilhoso, o nascimento! Parabéns, parabéns, parabéns!!!

    Reply
  • Cláudia
    February 12, 2015 at 1:49 pm

    Oi Nivea! Já li esse post três vezes. Que lindo! É como se pudesse sentir todas suas emoções, suas dores, a resistência, o choro de alegria… incrível.Parabéns!!! A Elena é a perfeição em forma de criança. E se antes eu já era apaixonada pelo seu primogênito, agora então estou mais ainda por esse casal! Muitas felicidades pra vocês. Um beijo.

    Reply
  • Manu
    February 17, 2015 at 7:58 pm

    Nivs, seu mundo ficou mesmo mais cor-de-rosa; seus relatos deixam os olhos cheios d´água… Parabéns de novo pela linda, doce e bicudinha, gordolinha Elena 😉 ela é linda!

    Reply
  • Sarah
    February 19, 2015 at 8:17 pm

    Oi Nivea,
    Só hoje consegui sentar e ler teu relato de parto com calma. Estava curiosa, mas você conhece a vida com um RN e mais um menininho para cuidar!
    Parabéns pelo parto, fiquei emocionada. Eu tinha o palpite que você teria uma menina, apesar de não ter participado do seu bolão… Ela é linda!
    Não tenho conseguido escrever no blog nem mesmo comentar por aí, mas não podia deixar de passar aqui e deixar meu abraço. Estamos juntas no puerpério!
    beijo grande

    Reply
  • Leila Chacon
    February 24, 2015 at 9:24 pm

    que relato intenso! Li e reli vagarosamente cada frase. Emoção pura!!! As fotos “falam” o momento. Muitas felicidades para esta linda família. Bjs

    Reply
  • Patricia Caleman
    March 18, 2015 at 7:33 pm

    Noooosa que lindo. Chorei emocionada. Parabéns!!!

    Reply
  • Ana Flávia
    August 25, 2015 at 5:57 pm

    Ei Nivea! Cheguei aqui hoje através do Travessia Materna e estou apaixonada! Elena é linda e foi maravilhoso esse relato. Deus abençoe você e sua família.

    Se eu tiver uma menina, será Helena. ♥
    Um beijo.

    Reply

Leave a Reply