Um mês (e dois dias)

Eu tinha planejado um dia diferente para celebrar um mês de vida do meu babóg (que fez um mês na última sexta-feira, a 13)

Queria ter feito um bolo. Queria ter colocado nele uma roupa bonitinha e levá-lo para dar uma volta. Queria finalmente abrir a garrafa de champanhe que a gente tinha separado para o nascimento dele e que não foi aberta.

Não rolou nada disso por conta do resfriado que dividimos. Sim, porque quando eu melhorei, E. ficou doentinho e passamos duas ou três noites em claro. Eu e ele. Porque assim, né, cansaço pouco é bobagem.

Felizmente não foi nada sério, só um narizinho minúsculo todo entupido, que aliás hoje já está bem melhor, obrigada.

Bem melhor também estou eu, nos últimos dias de antibiótico, e achando que dessa vez dona Zica me deixa.

E assim que ela deixar eu volto (e com mais frequência) para falar só do lado bom de ter um filhote para cuidar. Sim, porque não teve mal-estar, zique-zira, olho gordo, infecção, inflamação ou dor, que me fizesse por um segundo me arrepender de ter engravidado.

Não é que eu estou adorando esse negócio de ser mãe?

N.

PS.  em foto tirada ontem E. usa macacão que foi presente da tia A. (tamanho recém-nascido, mas que só serve nele agora) e eu, claro, de pijama. Mas juro, de pés juntos (e meias felpudas) que não fico de pijama o dia inteiro.

PS2: a foto mostra que E., mesmo bem branquelo, de cabelo vermelho e olhos claros (ainda estão azuis) é meu filho: com resfriado, ou sem resfriado, em nenhum momento perdeu o apetite.