15 curtinhas sobre o Brasil

Para não deixar passar em branco os 15 dias de férias que passamos no Brasil no último mês. 

1. Escolhemos viajar durante o dia para caso as crianças não dormissem e dessem muito trabalho. Os dois se comportaram muito bem e apesar de longo (e muito chato para mim que odeia não fazer nada) o vôo foi extremamente tranquilo. Elena passou o tempo todo distribuindo tchaus e sorrisos, muito feliz revezando entre o meu colo e o do pai. Erik se divertiu desenhando, jogando no iPad e assistindo desenhos.
2. Conseguimos dar um pulo na praia mas eles mal aproveitaram. Choveu no primeiro dia e no segundo Erik ficou doente. Voltamos e ele foi parar direto no pronto-socorro. A propósito, todas as 4 idas dele ao Brasil contaram com passagens pelo médico com direito a antibiótico e inalação.
3. Elena também ficou doente e apesar de não ter precisado de médico (tive que levá-la quando voltamos pra casa) deu trabalho e preocupou a gente.
4. Não faltou também visita de emergência ao dentista já que um dia antes da volta eu acabei quebrando um dente!
5. Ian e eu conseguimos dois dias de folga e fomos para Campos do Jordão. Aproveitamos muito. Foi a primeira vez que deixei Elena e ela ficou muito bem com a tia e a com a avó.
6. 15 dias foram ótimos para que eu não sentisse muito a falta de casa mas passaram muito rápido. Deixamos de fazer muitos programas que gostaríamos de ter feito. Não rolou almoço no Mercado Municipal nem visita à exposição da Frida Kahlo que eu queria tanto ter visto.
7. Comemos pastel de feira, jantamos sozinhos num restaurante mexicano que eu gosto muito, fomos com a família para uma churrascaria e matei a saudade de quase todos os fast-foods de shopping center (trash, mas eu curto). Também comi muito pão francês com manteiga aviação e café forte de manhã, além de panettone e sorvete kibon. Sem mencionar as inúmeras caipirinhas.
8. Matei praticamente todas as vontades e não trouxe gordice para casa. Aliás, dessa vez, trouxe quase nada além de livros para mim e para as crianças.
9. Ando tão menos consumista que não comprei nem (mais) um par de Havainas.
10. Passamos uma manhã pela Paulista, visitamos o Itaú Cultural, a Casa das Rosas, a Livraria Cultura e almoçamos no mesmo restaurante que vamos todas as vezes que visitamos São Paulo. Tudo com as crianças a tira-colo.
11. Aliás, usei muito o sling, que tinha levado na mala “just in case” com a Elena (deixando o carrinho para o Erik). Me arrependi de não ter comprado um carrier mais fácil de usar.
12. Também passamos um dia inteiro pelo centro velho: Mosteiro de São Bento, Páteo do Colégio, Centro Cultural Banco do Brasil, pausas para café e pão de queijo aqui e ali e almoço de boteco regado à cerveja gelada (e mais caipirinhas).
13. Consegui ver algumas pessoas (obrigada para quem fez um esforço para encontrar com a gente) mas muitas outras ficaram de fora (desculpa para quem eu não consegui ver) justamente porque o tempo foi curto e não passamos nenhum final-de-semana na cidade.
14. Ouvi milhões de palpite de desconhecidos na rua em relação a Elena –  por causa do sling (“a menina não deve gostar de ficar assim pendurada”), por causa da falta de brincos (“mas é menina??”) e mais ainda com a falta de roupa dela nos dias mais fresquinhos (“essa menina está com frio!”). Sorri, acenei e fiz a Miss, agradecendo não ter que lidar com isso diariamente.
15. Meus dois pintinhos dormiram antes mesmo que o jantar fosse servido no vôo de volta e só acordaram para o café-da-manhã. Mesmo com Elena no colo foi meu melhor vôo e consegui, veja você, até dormir.

Não sabemos como nem quando, mas vai ter volta.

N.