Em casa, muito longe de casa.

“Tenho uma vontade besta de voltar, às vezes. Mas é uma vontade semelhante à de não ter crescido”
Caio F. Abreu

Chegamos em Dublin ontem à tarde. Atrasados, graças à KLM que alterou nosso horário de vôo sem que nós ao menos fossemos avisados, e nos fez esperar mais 2 horas além do previsto em Amsterdã onde fizemos conexão. Cansados mas felizes com E. que dormiu praticamente o tempo inteiro, o que ele não faz há muitos e muitos meses.

Ainda não sei que dia é hoje sem olhar no calendário, nem que dia foi ontem, nem quando deixamos São Paulo. Não sei que horas são no Brasil, nem onde jogar o papel higiênico (lixo ou privada?). Não sei onde estão meus carregadores de celular e afins, não tenho roupas limpas, nem sabão em pó para lavar as sujas. Não fosse pela minha sogra que passsou por aqui antes de chegarmos não teríamos nem leite na geladeira (ela deixou pão, leite, jantar pronto, a casa arrumada e flores).

Estou afundada em malas para desfazer, em coisas para organizar e em saudades. Nas duas primeiras dá-se um jeito. Já a terceira….

N.

PS. Obrigada a quem mandou boas vibrações para E. se comportar no avião. Estava em pânico, baseada nas nossas últimas experiências, mas dessa vez, tirando uma crise de choro e gritaria, foi tudo ótimo.