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Meu babóg

Entre tapas e beijos

Todas às quintas-feiras (até mesmo com muito frio, vento e chuva, como hoje) levo E. ao playgroup que acontece na biblioteca do meu bairro.

Muitas das mães e das crianças eu já conheço faz tempo. Conhecer do verbo ver frequentemente, porque conhecer mesmo não conheço ninguém. Fazer amigos não é um talento que eu possa chamar de meu.

Acontece que observar tantas crianças em idades parecidas, no mesmo ambiente, é um exercício e tanto. Você percebe como cada uma é diferente, como aqueles seres tão pequenos já são dotados de personalidade.

E mais do que isso, eu percebo que nesse momento, eu sou uma mãe sortuda. Sim, o meu filho dá mais trabalho do que a grande maioria das crianças que a gente vê por lá. Ele não para quieto, quer mexer no que não deve, corre muito. Não tenho a chance de sentar e pensar na vida como faz a maioria das mães ou babás. E. precisa de atenção constante para não se machucar, para não se meter em confusão. Mas ao mesmo tempo o meu babóg tem muito carinho para dar.

Tem criança que bate. Tem que criança que morde. Tem criança que chora. Tem criança que não divide.

Já a minha criança, abraça. Faz carinho. Se tiver dois brinquedos na mão e outra se aproximar, ele oferece. Se alguém chora ele se aproxima e acaricia o cabelo, ou o rosto.

Faz carinho e mim, em quem eu pedir, faz nas outras crianças. Faz nos bichinhos de pelúcia, nos Papais Noeis que eu espalhei pela casa, no rosto da minha irmã que aparece na tela do computador quando nos falamos online, nas fotografias de quem ele conhece.

É pedir muito que ele seja sempre assim?

N.

About Author

42 anos; brasileira que mora na Irlanda; mãe de um filhote de irlandês do cabelo vermelho e muito fogo na bunda, de uma pimentinha de olhos grandes e curiosos e de uma caçulinha que é só sorrisos.

27 Comments

  • Thais
    December 6, 2012 at 5:03 pm

    Olá Nivea,

    Sou leitora assídua do seu Blog, mas não comento…(se comentei foi só uma vez, eu acho).
    Só que hoje resolvi dar um alô e dizer que me derreti com a última foto do seu Baby, é muita fofura!!!

    E também lembrei muito do meu priminho (Heitor, 4 anos): ele também é super carinhoso com todo mundo, desde bem pequeno. Hoje em dia liga pra minha casa só pra falar que nos ama e está com saudades (quer dizer pede para a mãe dele ligar)! Ele também não para quieto, até apelidamos o pequeno de Pilha Duracell (dura até 8 vezes mais)

    É muito amor e também quero que ele continue assim!

    Parabéns pelo blog e pelo menino lindo (e carinhoso) que você tem!

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    • Nivea Sorensen
      December 10, 2012 at 7:35 pm

      Oi Thais,
      Muito obrigada.
      Beijo para você, espero te ver por aqui mais vezes.

      Reply
  • Didi
    December 6, 2012 at 5:07 pm

    Não é pedir muito não. Acho que é pedir o justo e o suficiente.
    Que vontade de apertar ele. També quero um carinho, posso?
    beijos

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  • klelia
    December 6, 2012 at 5:09 pm

    N.

    isso eh tao bom neh,T. nao vive sem beijo e abracos.
    e eh esperto,toda vez q vou chamar atencao por algo errado q ele fez ele ja chega querendo abraco…safadinho. (:
    e eu to no ceu com isso,pq aquela fase de levar tapas na cara foi dificil.
    uma amiga da chefe tem um menino na mesma idade e ela disse q ele corre dos abracos,ha!
    e qdo ele quer beijar o rosto todo.coisa mais linda…vai falando nariz,testa,boca,bochecha e vai beijando tudo e eh tentar correr dos beijos que ele vem rindo atras…e o dia feio esse hoje,eh bom pq ele dorme q eh uma beleza mesmo gripadinho =/

    k.
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    • Nivea Sorensen
      December 10, 2012 at 7:40 pm

      é muito bom, Klélia. E. ainda faz por fazer, nem sabe que vai escapar de bronca se vier com um abraço mas oferece assim mesmo.
      x

      Reply
  • Daniela
    December 6, 2012 at 5:13 pm

    áh, mas ele é lindo demais……

    ele é um amor e é realmente muito difícil encontrar crianças dóceis nessa fase de 18 a 24 meses (mais, eu não sei). A Laura, por mais carinhosa que seja, não divide, não faz carinho em ninguém, a não ser em nós (família), se vier alguém estranho ela ignora, nem dá bola – e olha que vai para a escola desde bebezica.
    Graças a deus, ela não bate em ninguém (não mais, só qdo era bebê de 10 meses, não tinha controle), não dá mais tapa, não é agressiva, não grita, não briga… ela é calma, dócil, um amor, mas não chega a ser carinhosa como o Erik, não. Não….. é só ele que é esse amorzinho assim…

    Então, sim, eu acho que ele vai continuar carinhoso assim! Eu espero!
    Pq ele já é lindo, maravilhoso e fofo… ainda carinhoso… é de derreter!!!

    Beijos grandes!

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  • Veneranda
    December 6, 2012 at 5:15 pm

    Ai que delícia. E, eu bobona, me emocionei quando você escreveu que ele faz carinho na “tianinha”… muito lindo!
    Tenho certeza que ele será sempre assim… é natural e espontâneo… não tenho dúvida de que faz parte da personalidade dele. Daquelas coisas que nascem com a gente, sabe?
    Bjs

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  • Luciana
    December 6, 2012 at 8:09 pm

    Aiiinnn… ele é mto fofinho!!!
    O Uri não batia até setembro. Foi só sair do berçário na creche e ir pra turma dos grandes q passou a bater. Muito menos do q todas as outras crianças, mas muito mais do q eu aceito. Detesto, fico brava, falo q não pode, q tem q fazer carinho.

    Mas ele é um menino bom, os outros abusam dele. Acho q ele meio q aprendeu a se defender pq o pessoal na creche chega chegando mesmo…

    E esse All Star dele? Posso roubar???

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    • Luciana
      December 6, 2012 at 8:10 pm

      Ah, e esqueci de dizer… Abraço é com ele mesmo… abraça tudo e todos… e beija, e encosta a cabecinha… morro de amor!!!

      Reply
      • Nivea Sorensen
        December 10, 2012 at 7:42 pm

        Lu,
        O All Star foi presente do padrinho, no Brasil. Aqui tem mas custa tão caro, não tenho coragem de comprar porque duram tão pouco.
        Que bom que ele sabe se defender. Acho mesmo que isso passa quando eles convivem com os mais velhos.
        x

        Reply
  • Joana
    December 6, 2012 at 10:10 pm

    Nívea, tão querido o seu pequeno ruivinho! Disfrute muito dos carinhos dele 🙂

    Reply
  • Thais Bessa
    December 7, 2012 at 12:35 am

    Bebella também era trabalhosa nesse sentido de não parar quieta e precisar de atenção e supervisão o tempo todo. Até os 2 anos. Quando fez 2 anos parece que apertou um botão e acalmou. Ufa, rs. Mas ela tb sempre foi carinhosa e isso não mudou. Ou seja: há esperança que acalme um pouco E mantenha a ternura, hehe. 🙂

    Reply
    • Nivea Sorensen
      December 10, 2012 at 7:43 pm

      Tomara que ele se acalme, Thais. Tá difícil manter o pique para cuidar dele, viu?
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      Reply
  • Bruna Dalfré
    December 7, 2012 at 4:32 pm

    Oi Nívea,

    Realmente é incrível observar as crianças, elas demonstram suas personalidades desde pequenos, nunca são iguais, cada uma com seu jeitinho, é incrível!

    E. está lindo, e fica mais lindo quando você fala assim dele com tanto amor e carinho!

    Parabéns!

    Beijos

    Reply
  • Paty
    December 7, 2012 at 5:26 pm

    Oi Nivea. ai que fofo seu filho *-*
    A maioria das crianças com essa idade tem a personalidade parecida com a do seu pequeno, são muito arteiros e curiosos, porém muito carinhos e meigos.
    Amei conhecer seu blog, beijos!!

    Reply
  • Grace
    December 7, 2012 at 7:31 pm

    Oummmmmmmm… fiquei mais apaixonada pelo E.!!
    é uma delícia esses carinhos deles… faz tudo valer a pena né?
    Bjs

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  • Dayane
    December 8, 2012 at 12:19 am

    Ai que fofo! Da vontade de apertar ele todo!
    Leah também é bem carinhosa desse jeito, tanto que às vezes enche o saco das outras crianças de tanto que ela abraça. =/

    Reply
  • Cintia
    December 9, 2012 at 10:17 pm

    Que delicia! Que ele continue assim… Sofia morde e sai correndo toda vez que o menino com Sindrome de Down se aproxima dela (ele sempre bate nela)…

    Reply
    • Nivea Sorensen
      December 10, 2012 at 7:46 pm

      Ela só se defende, né Cintia? Ate bom assim.
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