Deletei. Deletei sem dó, no último domingo, minha conta pessoal no Facebook, algo que eu já vinha ensaiando fazer há tempos.
Primeiro deletei o aplicativo do celular e parei de atualizar meu status, com exceção dos links do blog postados automaticamente e compartilhamento de algumas das fotos do meu Instagram. Também já tinha deixado de seguir muitas pessoas o que fez com que a minha timeline ficasse bem enxuta. Tudo isso diminuiu bastante o tempo que eu perdia com essa rede social e funcionou muito bem durante um bom período de tempo.
Ainda assim, todas as vezes que eu sentava no computador, qualquer que fosse o motivo, acabava entrando na página e me via ali por longos minutos fazendo absolutamente nada. Sabe quando você fica indo de cima a baixo da tela lamentando a morte da bezerra, ad infinitum? Assim.
Com o tempo percebi que era um vício e algo que não me trazia prazer, que não me acrescentava em nada e que eu preferia usar meu tempo fazendo outras coisas.
Olha só, nada contra o Facebook, muito pelo contrário. Acho uma ferramenta incrível e que se bem utilizada pode ser fonte de entretenimento, informação e sociabilização (também acho que muita gente não sabe usar, mas isso é outra coisa). Durante muitos anos me fez muito bem, me possibilitou dividir memórias, compartilhar idéias, reencontrar amigos, fazer novas amizades e manter contato com gente distante. Enfim, foi um relacionamento feliz enquanto durou.
Ultimamente meu foco é que mudou. Eu quero estar presente no dia-a-dia dos meus filhos, quero manter minha atenção em qualquer que seja a atividade que estiver me dedicando sem distrações e me dedicar ao que realmente eu acho importante.
Lembrei da Marie Kondo e da pergunta que ela usa para ensinar a destralhar a casa e vida: “isso te faz feliz?”. O Facebook não me fazia mais feliz, e o que não me faz feliz não tem lugar na minha vida.
A conta se foi, e passado o primeiro dia de abstinência em que eu parecia ter perdido um braço, fiquei de fato mais leve, apesar da vida ter continuado a mesma.
A página do Que Seja Doce continua por lá (para continuar administrando-a eu criei um outro perfil somente com esse intuito), quem sabe agora com atualizações mais frequentes. Não esquece de curtir e se inscrever para receber as atualizações.
Eu continuo por aqui no blog também (passando por uma fase braba de recuperação de gripes, resfriados, sinusites infinitas e com crianças remelentas) e também no Instagram.
N.
8 Comments
Gabi
April 28, 2016 at 1:50 amGosto muito da possibilidade de estar com contato com os amigos de várias turmas diferentes, de outras épocas, etc. Mas você tem razão: a gente perde tempo demais no facebook. Alias, eu perco no facebook, twitter, instagram, pai amado… È muita rede pra pouco social, rs.
Nivea Sorensen
June 7, 2016 at 5:42 pmGabi, e pra quem nem é sociável como eu? haha x
Bárbara Hernandes
April 28, 2016 at 11:15 amEstou ensaiando fazer a mesma coisa há um certo tempo exatamente pelos mesmo motivos que os seus. No entanto, parece que quero me enganar dizendo que preciso do facebook pra manter contato com amigos do Brasil, mas a verdade é que com os amigos e familiares próximos meeesmo, me comunico também por telefone, skype, whatsapp, etc. Uma vez vi uma tirinha na internet que falava algo do tipo: there was a glorious time, before social media, when you would just lose touch with people. Tenho feito uma reflexão sobre isso e pensando se não devo let go de algumas coisas. Você sentiu isso depois que veio morar aqui?
Nivea Sorensen
June 7, 2016 at 5:44 pmpois é, Bárbara. Eu penso assim, mesmo. Se for pra ser a gente dá um jeito, né? Se a pessoa é minha amiga só na rede social não é bem amigo de verdade. x
Luciene Asta
April 28, 2016 at 9:21 pmVenho pensando nisso também e sempre postergando essa decisão. Outro dia sentei pra fazer algo legal no computador, abri uma outra aba do navegador com a desculpa de dar ‘só uma olhadinha’ no Facebook. Quando me dei conta não tinha feito ainda o que me propus a fazer quando sentei em frente ao computador e já estava no Facebook uns 40 minutos !!!! Muito tempo perdido ! E nesses 40 minutos meus filhos ali em volta, fazendo alguma coisa que eu não participei. Voce me deu um grande incentivo agora. Vou tentar rs
Nivea Sorensen
June 7, 2016 at 5:45 pmLuciene, a vida passa enquanto a gente está ali fazendo nada. x
Laís
May 17, 2016 at 12:28 amTambém saí!!
No meu caso foi uma questão de saco cheio de gente intolerante disseminando ódio via FBOOK. Tempos difíceis pra pregar respeito e amor por aqui, infelizmente.
Nivea Sorensen
June 7, 2016 at 5:45 pmTambém acho, Laís x