Melhor do que ir é voltar

Mal chegamos do Brasil (chegamos no sábado da semana passada) embarquei para Copenhagem com as minhas comadres.

Foi uma viagem rápida, no final de semana prolongado. Embarcamos na sexta-feira por volta do horário de almoço e voltamos na segunda-feira (que aqui na Irlanda foi feriado) também no início da tarde.

Deixar as crianças em casa, sair por aí sem preocupação com nada, passear, beber e comer bem obrigada e ainda dormir noites inteiras (dispensei baladas noturnas e fui para cama sempre cedo com meu livro) foi das melhores coisas que eu poderia ter feito pós-Brasil e antes da semana de férias do Erik. Me fez bem, me deixou com saudades das crianças, me renovou as energias num momento em que eu precisava muito.

Ian não só ficou com os filhos no final de semana como limpou toda a casa, lavou e passou roupas, comprou alguns itens para decorar a cozinha e a sala que eu estava namorando faz tempo, fez pequenos consertos aqui e ali, cortou a grama do jardim, me recebeu no aeroporto com flores e me surpeendeu ainda com um cheiro delicioso de jantar no forno assim que abrimos a porta de casa.

Viajar é muito bom, mas voltar para casa é disparado a melhor parte da viagem.

Minha próxima parada? Lisboa (só pra dar um beijo numa pessoa querida numa ocasião especial). E dessa vez vou sola porque sou dessas que a-do-ra a própria companhia (e depois de férias em família e com as amigas está mais do que na hora de eu aproveitar um tempo para ficar sozinha).

N.