Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
(William Ernest Henley)
Assisti “Invictus” ontem, sem saber muito a respeito. A não ser que era sobre Nelson Mandela e dirigido pelo Clint Eastwood. E que, consequentemente, me faria chorar.
Eu sempre gosto de Clint Eastwood, mesmo quando ele é meio brega, ou quando apela para esteriótipos, o que acontece as vezes. Ainda assim, ele consegue ser um dos (se não o) melhor diretor de cinema da atualidade.
Ao invés de um filme sobre Mandela, Eastwood optou por contar uma pequena parte dessa história. Ou melhor, de adaptar um livro que conta essa história. A de como, brilhantemente, Mandela (recentemente então eleito presidente da Africa do Sul) se utilizou do esporte (o Rugby, que era até então um esporte de brancos exclusivamente), para reconstruir uma nação ainda dilacertada pelo ódio racial.
Não faltam clichês para mostrar como brancos e negros se juntaram naquela final de copa do mundo (disputada na Africa do Sul) para torcer. Também não deve ter sido muito convincente para os sul-africanos o sotaque fake de Morgan Freeman (que eu consegui entender, sem legendas, o que significa que não era assim tão sul-africano). Mas Matt Damon convence no papel de capitão da seleção, e mais uma vez Eastwood me emocionou, e sim, chorei.
Up-lifting é o adjetivo que estou tentando, em vão, encontrar em português para descrever o sentimento que vem com os letreiros ao final.
E mais do que isso, o poema que dá nome ao filme, e que teria ajudado Mandela a “se manter de pé quando ele só pensava em não se levantar” e assim sobreviver a 30 anos de prisão, é lindíssimo.
Achei que merecia um post.
N
1 Comment
K∂riиє* Smith.
April 4, 2010 at 10:24 amOlá!
TÔ passando pra desejar happy easter! 🙂
Seu blog tá lindo !
beijos
K
P.s.: Fiquei com vontade de ver o filme, quem sabe no proximo dia de chuva? hahaha