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Gravidez

36 semanas de terceirinho

Falta pouco agora. Mas falta muito, sabe? Você sabe se já ficou grávida antes. O último mês de gravidez realmente dura o que parece ser uma eternidade.

Bebê número 3 está pélvico e encaixado desde a 30ª semana o que tem causado muito desconforto e certas dores ao caminhar (sabe aquelas pontadas beeeeem lá embaixo?). Pelo mesmo motivo tenho andado como um pinguim.

Ainda tenho bastante azia, um pouco de cansaço e insônia mas as dores na perna por causa da coluna estão bem amenas (ainda assim vou me submeter a um procedimento nessa quarta-feira para aliviar a dor, o que é assunto para outro post nos próximos dias).

Apesar dos desconfortos super comuns à essa fase, não estou com pressa desse bebê nascer antes do previsto. Tenho certeza que isso tem a ver com a prática de meditação e mindfulness que me fazem estar cada vez mais presente e longe da ansiedade.

Claro que eu quero que termine logo, quero conhecer meu bebê, saber se é um menino ou menina, escolher um nome, cheirar muito e segurar até os braços doerem, mas estou consciente do trabalho que um recém-nascido dá, ainda mais com outras crianças na casa. Então, se tivesse a escolha, ia preferir que esse venha mesmo quando dezembro chegar.

Minha última ultra-sonografia, feita há 2 semanas atrás, mostrou que minha placenta subiu e a possibilidade de uma cesárea agendada foi totalmente descartada. Batendo na mesma tecla, a da importância de se viver no presente, ao contrário da gravidez da Elena, eu não sofri por antecipação (e sem necessidade).

Nas última semana lavei todas as peças de roupa que tinha e que ganhei no chá-de-bebê. Comprei as últimas coisas que faltava (também assunto para outro post essa semana) e praticamente arrumei a mala da maternidade (sim, outro post, pode esperar).

Fechei também um contrato para mandar encapsular minha placenta e nesse momento a única coisa que falta para a chegada desse bebê é o material que vai ser preciso levar ao hospital para o armazenamento da mesma até que ela seja coletada (um container plástico, sacos de gelo e uma bolsa térmica). Tudo isso é responsabilidade do pai da criança, já que eu vou me preocupar só em parir.

Aliás, continuo querendo um outro parto natural, sem intervenções e sem drogas. Dessa vez acho que vou acabar escrevendo um plano de parto, bem simples mesmo, só para facilitar a comunicação com a parteira (principalmente no caso de eu chegar lá já pedindo uma cesárea em estágio avançado e com contrações muito fortes).

Enfim, estou calma. Estou pronta. E mais do que tudo, estou muito feliz.

N.

About Author

42 anos; brasileira que mora na Irlanda; mãe de um filhote de irlandês do cabelo vermelho e muito fogo na bunda, de uma pimentinha de olhos grandes e curiosos e de uma caçulinha que é só sorrisos.

2 Comments

  • Mariana
    November 7, 2016 at 12:28 pm

    Ahh, as dores e delícias desse mês que dura mais que os outros 8 juntos!
    Que diferença com o Brasil! Aqui só o fato de o bebê estar pélvico já faz com que haja uma pressão imeeeensa sobre a mãe para agendar a cesariana. Tenso.
    Espero que você tenha uma ótima hora e que o/a baby faça sua estreia com toda saúde!
    Grande abraço!

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