Em 2016 eu vou… { tricotar & costurar }

Na minha lista de resoluções, que foi feita originalmente em inglês, eu tinha escrito assim: “be more crafty”, mas como acho que não existe uma tradução legal para crafy em português (adjetivo que vem de craft, que significa artesanato) eu escolhi dar o titulo que você vê aí em cima. A idéia, no entanto, continua a mesma: fazer mais artesanato de maneira geral (inclusive pequenos projetos com o Erik que adora esse tipo de coisa).

Tenho uma máquina de costura completando o segundo (ou terceiro, possivelmente) aniversário na caixa sem que eu tenha se quer aprendido a ligá-la. Aliás, a caixa só está aberta porque toda vez que está por aqui a minha sogra acaba usando. Tenho também uma coleção grande de linhas, agulhas, e todas aquelas coisas que você precisa para costurar, além de um livro com projetos básicos. Tudo comprado há bastante tempo com intuito de usar UM DIA.

Então que nesse ano eu vou aprender. Sozinha, com aula, com o YouTube, com a sogra. Enfim, desse ano não passa! Mal posso esperar para começar a fazer pequenas coisas para a nossa casa.

Já o tricô apareceu na minha vida ainda na adolescência quando minha tia Amélia me ensinou um ponto básico. Desde então devo ter feito dois cachecóis na vida, mas cachecol nem conta porque é mais fácil que me convencer a comer um chocolate.

Quando estive internada o tricô era altamente recomendado por ser uma atividade bastante terapeutica (é relaxante e diminui a ansiedade). Algumas das senhoras faziam e as enfermeiras estavam sempre perguntando se mais alguém queria tricotar. Junto com os jogos e os materiais de arte tinha sempre um cesto com muitas agulhas e lãs. Acabei por algumas vezes me juntando a uma senhora que gostava de tricotar para lhe fazer companhia mas fazia só com o intuito de me distrair e meditar.

Depois disso voltei para casa com vontade de aprender direito. Comprei um livro, aproveitei que tinha um par de agulhas e lã que tinham sido presente da minha sogra (que também tricota), tirei umas dúvidas em vídeos e fui me ensinando coisas básicas.

Outro dia andando pela vila onde eu moro, descobri uma lojinha que vende material de tricô e comprei lã para fazer um gorro (o projeto do gorro veio com o próprio novelo de lã e não tive dificuldades em seguir). Depois que terminei Erik quis um também e como tinha lã sobrando fiz um para ele. Agora a gente anda por aí parecendo dois pares de vaso.

Agora estou só esperando para encontrar um novo projeto. Pensei num cachecol bem colorido para o Erik ou alguma coisa para Elena, para aproveitar que está fazendo muito frio por aqui.

Acho até que vou tricotar alguma coisa para sortear por aqui. Que tal?

N.