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Gravidez / Parto / Pretensões e Desabafos / Vida na Irlanda

Por que parir, parir por que?

Quando engravidei do E., há 4 anos atrás eu queria um filho, não queria parir. Nem sabia que existia diferença nas duas coisas, só sabia que o resultado final, o bebê no meu colo era tudo o que eu esperava. Se pudesse ter feito qualquer coisa para evitar o caminho até lá, eu teria feito. Queria drogas, não queria sentir nada, queria uma cesária. Dessas eletivas mesmo, data marcada, chegar de cabelo escovado e unhas feitas e preencher minha ficha na recepção da maternidade linda e sem dor.

Me julguem porque eu julguei todas as mães que pensavam o contrário. Parto normal, natural, humanizado, domiciliar para mim era tudo coisa de india de peito caido ou hippie de suvaco cabeludo.

Mas eu pari. Até porque não tinha outra opção. Pari com anestesia porque eu quis, é verdade (estava apavorada com a possibilidade de sentir dor) mas ainda assim, um parto normal, com contrações doloridas, esforço físico, ocitocina natural, suor, sangue, vérnix e todo o resto. Quase no final, minutos antes do meu filho nascer cheguei a pensar que não ia conseguir tamanho era o cansaço. Pensei, não, eu disse, em alto e bom som para as duas parteiras que me acompanhavam, para meu marido, para mim mesma ou para quem quisesse ouvir: “Eu não consigo”.  E foi aí que uma das parteiras me disse uma coisa que mudou a minha vida: “Claro que consegue. Só você consegue“.

Era verdade, aquelas 3 pessoas ali comigo não iam parir um filho para mim. Naquela maternidade inteira, a maior do país, ninguém ia parir o meu filho. Era comigo. Não tinha como fugir. Era meu primeiro desafio de mãe e tenho certeza que foi fundamental para que eu me transformasse na mãe que eu sou hoje.

Acho que se estivesse deitada numa maca, dentro de um centro cirúrgico, esperando algum médico me entregar meu filho, de preferência já limpo, a maternidade teria sido um choque ainda maior do que foi. Aqueles últimos minutos antes da chegada dele me mostraram que dali em diante, EU tinha total responsabilidade por aquele ser, EU teria que assumir o papel que a vida me dava naquele instante.

Parir foi um rito de passagem. Naquela quarta-feira à tarde não nasceu só o meu filho. Eu nasci também. Nasceu uma força que eu não sabia que eu tinha e nasceu a vontade de fazer aquilo de novo.

Porque eu consigo.

Porque foi a experiência mais fantástica de toda a minha vida. Nada se compara aquele momento. Nada chega nem próximo. Nada. Eu que nunca tive religião, nem sou do tipo espiritualizada, passei meses me perguntando literalmente “o que foi aquilo?”, uma mistura de paz e de euforia, de cansaço com felicidade e uma sensação de força, de poder, de amor, de muito amor. Eu tinha gerado e parido um ser humano. O que nessa vida e eu não seria capaz de fazer?

Porque eu aprendi que não é só o resultado que conta, mas o caminho percorrido mesmo que ele não seja fácil, como nenhum parto é. Aprendi que ser mãe é na maior parte do tempo muito mais sangue, suor e cansaço do que cabelo escovado e unhas feitas.

Porque aquele parto me ensinou que não existe jeito melhor de se chegar ao mundo: no seu tempo, com respeito, longe de uma sala de cirurgia e perto da única pessoa que aquele ser reconhece. E depois que a gente vira mãe, não tem mais jeito, o que seria até mais conveniente para gente não vem mais em primeiro lugar, ou pelo menos não deveria. Como é que depois de tudo aquilo eu ia querer marcar uma data para alguém me cortar, arrancar de mim um bebê que ninguém nem sabe se está pronto pra nascer, cutucar, lavar, esticar, medir, antes de eu poder segurá-lo e confortá-lo?

A não ser claro, que houvesse a necessidade da cirurgia. Passei boa parte da gravidez com um pré-diagnóstico de placenta prévia que impediria de parir naturalmente e até de esperar entrar em trabalho de parto. Fiquei triste, preocupada, mas nesse caso teria a certeza de que a cesárea ia nos salvar. E quando uma cesárea salva ela também é um momento lindo.

O que me entristece de verdade é a realidade brasileira que impossibilita tantas mães de parirem seus filhos, na maioria das vezes, enganadas por um sistema perverso.

Por isso quando engravidei novamente eu sabia como queria que essa criança viesse ao mundo: da minha força, do meu suor, do meu sangue, da minha dor e dos meus medos. Dessa vez eu nem vou tentar escapar da dor antes de testar meus limites. Eu quero aquela dor até onde eu puder aguentar. Eu quero estar inteira ali, sem drogas, presente e protagonista.

Eu quero parir de novo e como não haveria de querer?

N.

About Author

42 anos; brasileira que mora na Irlanda; mãe de um filhote de irlandês do cabelo vermelho e muito fogo na bunda, de uma pimentinha de olhos grandes e curiosos e de uma caçulinha que é só sorrisos.

54 Comments

  • Thata
    January 15, 2015 at 12:00 pm

    Muito bom Nivea, estão querendo mudar isso agora no Brasil. Saiu uma nova lei lá inclusive, tentando impedir as cesareas eletivas. Bom, eu fiz cesarea sim (no Brasil, claro). Eletiva. Não amo menos o meu filho por isso tenho certeza. Eu tinha medo da dor como você. Eu tinha medo por uma experiência horrível de vida que passei aqui na Irlanda em um hospital. Tava certa no momento que era a melhor opção pra mim. Mas se eu pudesse voltar atrás eu faria diferente. Se for cesarea que pelo menos seja humanizada né? Eu nunca tinha ouvido falar em cesarea humanizada antes na minha vida hahahah Você entra em trabalho de parto, esperam o cordão umbilical parar de pulsar, tem musica na sala, luz baixa, o filho nasce e já é entregam pra vc pra mamar…enfim, várias outras coisas. No próximo vou parir e aqui na Irlanda. To louca pra passar por isso. Adorei o seu relato, me incentivou. E medo da dor é normal ne? Mas no final vale a pena.

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    • Nivea Sorensen
      January 18, 2015 at 7:58 pm

      Thata, não tenho a menor dúvida que seu amor pelo seu filho seja menor. Eu teria feito uma cesárea eletiva se tivesse tido a chance também. O medo é normal mesmo porque é desconhecido né?
      x

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  • grace
    January 15, 2015 at 12:12 pm

    Demais seu texto… me vi relatada nele…queria ter o dom de me expressar assim, mas foi isso mesmo que você escreveu, “o que foi aquilo?, uma mistura de paz e de euforia, de cansaço com felicidade e uma sensação de força, de poder, de amor, de muito amor.” Posso te falar por experiencia própria na segunda vez é tão incrivel quanto! Beijo, boa hora, boa sorte e tô doida pra ver outra cabecinha vermelha!!

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  • LMooreno
    January 15, 2015 at 12:25 pm

    Texto lindo e inspirador!
    Estou grávida de 6 meses e hoje mesmo acordei com a cabeça cheia de medos. Não só medo do parto, mas medo do depois: cuidar e educar. Mas acredito sim que aprendemos e nos fortalecemos com nossos medos e desafios. A cada dia que passa sinto mais amor por este ser que está sendo gerado dentro de mim e sei que quando a hora chegar vou descobrir que tenho muito mais força e coragem do que jamais imaginei ter. Eu sei que vou!
    Acompanho sempre o seu blog e adoro ler os teus posts. Nivea, desejo que tenha um parto tranquilo e muita saúde sempre, para cuidar de você e da sua familia linda.
    Abraços,
    LM

    Reply
    • Nivea Sorensen
      January 18, 2015 at 7:59 pm

      Pode acreditar que você tem sim! Obrigado e boa gravidez e parto para você também x

      Reply
  • Thais
    January 15, 2015 at 12:26 pm

    Sabedoria feminia…
    Colocaria este post numa moldura, de tão lindo!
    beijos querida e tenha um outro maravilhoso parto

    Reply
  • bibi
    January 15, 2015 at 12:33 pm

    Nívea, você é fantástica. O melhor texto que li, até hoje, sobre PARIR.
    O melhor, de longe!!!
    E que me convenceu que se um dia eu tiver outra gravidez, vou fazer de tudo para ter um parto natural!
    LINDOOOO!!!!!!

    Reply
    • bibi
      January 15, 2015 at 12:38 pm

      Sim, quando a Nina nasceu, foi de cesárea de emergência. A cesárea sim, estava marcada para as 39 semanas por ela estar sentada desde os 6 meses. Mas minha pressão subiu e não conseguiram controlar… resolveram fazer a cesárea de última hora. Não sei se conseguiria parir, não tentei. Minha médica faz parto natural. Mas não procurei me informar… 🙁 Eu sou a culpada disso!

      Reply
    • Nivea Sorensen
      January 18, 2015 at 7:59 pm

      Obrigada, Bibi x

      Reply
  • Bruna Célia
    January 15, 2015 at 12:41 pm

    Que lindo texto, Nívea! O início, então… me emocionou.
    Imagino como é que você está se sentindo agora, cheia de emoção.
    Um grande abraço!
    (e eu também não vejo a hora de parir de novo…)

    Reply
  • Suelen Borssatti
    January 15, 2015 at 12:58 pm

    Nívea.
    Não sou mãe, não estou nem perto disso, mas que lindo post! Meu namorado é médico, e por isso por várias vezes o questionei a respeito do parto ideal, para a mãe e para o bebê, e ele sempre me disse que, em casos normais, em que ambos estão bem, o parto normal é a melhor opção, por vários motivos.
    Minha mãe teve duas gestações, na primeira parto normal e a minha de cesárea, e ela sempre diz que se pudesse ter escolhido, eu também teria nascido de parto normal.
    Parabéns pelo post, pela sensibilidade e pela sua coragem.
    Um beijo,
    Suelen

    Reply
  • Gabi Ramalho
    January 15, 2015 at 1:07 pm

    E como não, né?!

    Muito amor por esse texto e por essa experiência maravilhosa que é parir e querer mais!!

    Acho, aliás, que o segundo deve ser ainda mais incrível! Espero vc vir contar! 😉

    Beijos!

    Reply
  • Paula Oliveira
    January 15, 2015 at 1:15 pm

    Lindo. Até mandei pra uma amiga que vai ser mamãe mês que vem.

    Reply
  • Ana Luísa
    January 15, 2015 at 1:26 pm

    Sabe que desde que eu sou pequena que meu maior sonho de vida é ser mãe. Só que como, também desde pequena, eu confabulo mais do que devo sobre o futuro, lembro da pequena Analu, por volta dos 8 anos, se debatendo na cama e pensando: “mas eu tenho pavor de cirurgia, como posso ter um filho?” e então chegando à conclusão: “ah, falta muito ainda. até lá o mundo vai evoluir (?) e inventaram um jeito novo de você ter um filho”. Engraçado, porque acho que foi uma profecia. Se tem uma coisa que eu acho lindo ultimamente é essa retomada da busca pelo parto humanizado. Não consigo conceber essa ~ditadura cesarista~. Sério, se o médico fala que você tem, sei lá, um cisto no joelho. E que você tem a opção de operar para tirá-lo, ou que em 1 mês ele pode ir desaparecendo sozinho, mesmo que gere algum incômodo. Acho muito difícil que alguém prefira operar para arrancar logo. OPERAR não devia ser uma opção tão escolhida. Quem foi que transformou a cesárea numa grande festa? Não faz o menor sentido que ela seja sempre a primeira opção. Muitas das pessoas com as quais eu convivo, inclusive, dizem que “parto normal é cesárea”, e eu fico de queixo. COMO PODE preferir ser operada, levar pontos, arrancar um bebê, quando ele poderia chegar de forma mais natural e sem todo esse desgaste médico? Acho que todo mundo devia pensar muito mais sobre isso para desmistificar o assunto! Parto natural deve ser algo transformador! Óbvio que deve ser difícil e doer, mas gente, cuidar de um recém-nascido depois cheia de pontos na barriga deve doer o dobro!!
    Enfim, falei um monte, mas é que achei lindo demais o seu texto e confesso que já estou louca para ler um relato de parto emocionante!
    Beijos e ótimas energias para o nascimento do baby!

    Reply
    • Nivea Sorensen
      January 18, 2015 at 8:03 pm

      Obrigada, Ana Luisa. Eu hoje também não entendo porque me parece a escolha mais óbvia, o caminho natural das coisas, melhor para mãe, melhor para o bebê, enfim… x

      Reply
  • Helena Fialho
    January 15, 2015 at 1:33 pm

    Nivea, que belo texto. Tirando o 1o parágrafo, sinto exatamente o mesmo.
    Tb achei que não conseguiria. Nos momentos finais do expulsivo, pensei: f*deu, não vou conseguir. Mas consegui e fez muita diferença pra minha maternagem.
    Qdo tive uma fissura sanguinolenta no mamilo, pensei: claro que consigo! Quando o cansaço, a tristeza, a solidão pareciam me abater. E agora, às vésperas de voltar a trabalhar e deixar meu bebê com a cuidadora, por necessidade, eu penso: sim, eu consigo!
    É lindo demais esse poder feminino.
    Agradeço a oportunidade de refletir junto!

    Reply
    • Nivea Sorensen
      January 18, 2015 at 8:04 pm

      Exatamente o que eu quis dizer, Helena. Depois daquilo sempre acho que eu consigo tudo x

      Reply
  • Mari
    January 15, 2015 at 1:59 pm

    Ni, que texto lindo!
    Tenho certeza que vai ser tudo maravilhoso, mais uma vez!

    Beijo meu

    Reply
  • Andreza Novaes
    January 15, 2015 at 2:13 pm

    Em lagrimas, Nívea. Em lagrimas.
    Seus textos sao sempre ótimos, mas este está simplesmente extraordinário!

    Reply
  • Mi
    January 15, 2015 at 2:17 pm

    Sempre fui indiferente em relacao a parto normal e cesarea. Talvez por ser racional ao extremo, sei q as 2 opcoes tem seus pros e contras. Nao entendo ate hj quem, como aqui na alemanha a maioria faz, prefere um parto normal com forceps ou com aquela maquina de sucçao a uma cesarea, onde pelo menos o bebe e mae sofrem menos. Mas cada uma tem q ter o direito de escolha. Nao demonizo as maes q querem cesarea desde o começo. Nao acho q elas sejam menos maes pq nao passaram pelo suor e sangue.

    Parir eh algo fantastico. Seja por vias naturais, cesarea eletiva ou cesarea de emergencia. Vc gerou uma vida! Vc se sente quase como um deus! Mas ser mae e ter instinto materno, nao esta ligado ao ato de parir 🙂 que muitas vezes vem junto, isso sim, mas uma coisa nao tem q estar relacionada com a outra. Bjs!

    Reply
    • Nivea Sorensen
      January 18, 2015 at 8:09 pm

      Mi, concordo totalmente com você quanto ao direito de escolha. Mas tem que ser uma escolha consciente da mãe, não do médico como acontece na maioria dos casos.
      Eu sou bem racional mas particularmente não vejo nenhuma vantagem na cesárea (a não ser uma certa comodidade para a mãe que fica com tudo programado). Também ia preferir um parto com fórceps ou vácuo se fosse preciso, antes da cesárea. Em ambos os casos você ainda pode segurar o bebê no colo logo na sequência.
      x

      Reply
  • Ivna
    January 15, 2015 at 2:32 pm

    Lindo texto, Nivea. Muito inspirado. Estou adorando acompanhar a sua jornada ao segundo parto. Que seja iluminada!

    Reply
  • Paula
    January 15, 2015 at 2:55 pm

    Adorei o texto e o relato! É isso mesmo o que eu quero sentir, que por mais que hoje gestante já seja mãe, nada vai se comparar ao momento de parir o meu filho e amar e cuidar dele para sempre. Toda mulher é capaz e toda criança merece esse respeito e cuidado na hora de vir ao mundo! Bjoss

    Reply
  • Line
    January 15, 2015 at 3:34 pm

    Que lindo, que lindo. Assim sera meu segundo, e espero que possa te-lo em casa. Depois de passar por um parto normal hospitalar com ocitocina sintética que me levou a pedir anestesia, quero mesmo distancia de hospital! Apenas se for muito necessário, mas confio que não sera. E desculpa a falta de acentos em algumas palavras, não sei o que esta havendo com esse computador (do trabalho).

    Reply
    • Nivea Sorensen
      January 18, 2015 at 8:13 pm

      Line, eu queria que fosse domiciliar também por achar que ia ficar mais confortável e seria mais fácil lidar com a dor sem intervenções, mas não pude. x

      Reply
  • Manu Maia
    January 15, 2015 at 6:05 pm

    Que lindo texto, Nivea. Que lindo!
    Desde pequena eu sempre tive o desejo de parir, e nao ser operada pra ver meu bebe. E toda vez que eu falava isso pra algum familiar ou amigo sempre me desencorajavam ou faziam piadinha, do tipo “queres ficar na idade da pedra, nè”. Ouvi isso até mesmo da minha mae.
    Hoje tenho sentimentos contrastantes quanto a isso. Continuo querendo (e vou conseguir) parir meu filho, quando o tiver. Fico feliz em saber que agora existe uma discussao maior sobre o assunto, e que de pouquinho em pouquinho (beeeeem pouquinho) as mulheres brasileiras começam a abrir seus olhos. Mas fico triste em ver que as cirurgias viraram tao frequentes, que o problema virou cultural, e começa antes mesmo de engravidar.
    E fico puta da vida com a falta de copetencia de interpretaçao de texto das pessoas. Esses dias lì a noticia de que o Senado tinha aprovado uma lei que obriga hospitais, medicos e planos de saùde em dar as informaçoes sobre a quantidade de partos normais e cesaria… Quando fui ler os comentàrios, God do céu, uma chuva de gente dizendo que o Estado nao deve se meter na questao do parto e da saùde (oi??), que è a mulher quem escolhe como parir (Concordo, mas a lei nao se refere a isso), que o Estado nao pode obrigar ninguém a ter dor até morrer (WTF??). Coisas realmente horrorosas, que nao tinham nada a ver com a tal lei, e muito menos em obrigar ninguém a fazer sei là o que. Pra nao falar na falta de conhecimento sobre o assunto, a falta de interpretar um texto bàsico. Que tristeza. Mas ainda hà esperanças…

    Beijos!

    Reply
    • Nivea Sorensen
      January 18, 2015 at 8:14 pm

      Manu, esses comentário são de doer, né? x

      Reply
  • Leila Chacon
    January 15, 2015 at 7:15 pm

    olá Nívea!!! Sou leitora assídua apesar de não comentar. Amo a meneira como vc escreve:sensível,tocante,inteligente e engraçada tb.Hj seu texto foi absolutamente MARAVILHOSO.Me emocionei. Tenho 60 anos e 2 filhos nascidos de parto normal. Desejo muita paz e tranquilidade na chegada do segundo bebê Sorensen.Estou aguardando ansiosa a notícia. Abraços nesta família linda Leila

    Reply
    • Nivea Sorensen
      January 18, 2015 at 8:14 pm

      Leila, muito obrigada pelo seu comentário. Um beijo meu x

      Reply
  • Natália
    January 15, 2015 at 9:45 pm

    Lindo! Comigo também aconteceu algo parecido no dia do nascimento da minha filha (um parto normal, hospitalar). Eu disse ao médico, DEPOIS que ela já tinha nascido, que eu achei que não ia aguentar. E ele me disse “de agora em diante, sua vida vai ser assim: sua filha chegou para testar todos os seus limites. Ela vai te fazer pensar que vc não vai conseguir. Mas vc vai!”.
    Quero viver esse momento de novo! Também com mais respeito e mais coragem misturada!
    Uma boa hora!
    bjs

    Reply
  • Mari Spil
    January 18, 2015 at 6:06 pm

    Com certeza, melhor dor que já senti na vida! E também tive essa sensação de rito de passagem. Até hoje (10 meses depois) fico um pouco abismada quando me lembro daquele dia.

    Reply
    • Nivea Sorensen
      January 18, 2015 at 8:16 pm

      Mari, nunca pensei que ia concordar com essa coisa de que dor pode ser uma coisa boa, mas é a mais pura verdade, não? x

      Reply
  • Rosita lavor
    January 19, 2015 at 1:35 pm

    Ni,

    Meu parto foi humanizado, estudado, pensado e sentido! Foi a sensação mais incrível que ja senti, doeu? Sim, mas não pra morrer de dor. A sensação e emoção é muito maior que qualquer dor, tenho certeza que vc vai conseguir e aqui no Ceará ja tem um monte de mães querendo e fazendo a diferença

    Reply
  • Tatiane Mafra
    January 20, 2015 at 10:40 am

    Lindo texto, Nívea! Mais uma vez, poderia fazer minhas as suas palavras não fosse pelo fato de que meu maior medo durante a gestação fosse justamente acabar numa cesárea, já que por aqui parto normal só com muita luta. E acho que, além de tudo, parir dá “barato”… Mal minha filha nasceu eu já queria repetir a experiência! Rsrsrs

    Reply
  • Camila Menon
    February 2, 2015 at 11:35 pm

    Se eu nunca te disse, vc deve ser a única que não sabe q eu não tenho vontade NENHUMA de engravidar – me julguem, mas acho nojento, tenho gastura de ver a barriga mexendo e só de imaginar um ser saindo de mim – desmaiei! Kkkk mas nunca, em nenhum momento deixei de pensar que seria mãe – e ohhh das boas! Kkkkk masssss esse è o segundo post teu q me emociona de quase soluçar (o primeiro foi o do gemeos) de dar vontade de apertar o foda-se e ficar grávida amanhã, de ser Índia, louca e se não for pedir muito: ter gemeos univitelineos kkkk que menina Elena seja a luz da tua vida e que Deus os abençoe SEMPRE! avisa qdo estiver afim de visitas, quero muito ve-las 😉 bjao

    Reply
  • Sim, Eu Escolhi Cesárea! - Mamãe Tagarela
    February 4, 2015 at 2:55 pm

    […] post que eu li da Nivea “Que Seja Doce”. Me inspirou e muito. Inclusive me inspirou para escrever sobre isso. O próximo vou dar o meu […]

    Reply
  • Fernanda
    November 5, 2017 at 7:32 pm

    Que texto maravilhoso!!! Fiquei emocionada aqui. Estou grávida de nove meses e o que mais escutei durante todo esse tempo foi “Não acredito que quer parto normal! Você é louca?”. Tento respirar fundo e nem responder, pois esse tipo de coisa vai cansando a gente. Desde o início penso exatamente como você disse no seu texto… É um momento da mulher, da força que existe dentro da gente, de uma preparação para o que vem pela frente… É claro que estou com medinho da dor, mas sei que tudo isso vai me transformar depois.

    Amei o seu blog e vou ler seus textos mais antigos e novos. Já salvei nos favoritos!

    Beijos,

    Fernanda Belém
    http://www.fernandabelem.com.br

    Reply
  • Thaís Pigosso
    April 26, 2020 at 9:57 pm

    Olá…Cheguei ao seu blog porque procurava informações no internet sobre placenta baixa. Não sei se vc falou sobre o desfecho (procurei mais não encontrei) e gostaria muito de saber como foi que se desenrolou….

    Reply
  • Francielle Gonçalves
    May 3, 2020 at 7:35 am

    Eu só queria lhe agradecer. Decidida a fazer minha segunda cesariana em 2019 (a primeira não foi planejada, mas depois de muito esperar por dilatação e a bolsa romper, foi o resultado),me deparei com esse texto que fez os meus traumas irem embora e, me encorajar de dizer que eu conseguiria sim ter um parto normal! Enfim, eu consegui. Me preparei sempre convicta de que a dor não significa sofrimento. E tive o melhor momento que poderia ter. Obrigada! Obrigada! Se eu um dia puder encorajar alguém como vc fez comigo, serei eternamente feliz.

    Reply

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